terça-feira, 25 de dezembro de 2012

CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA NA CIDADE SAÚDE-GUARAPARI


Praia da areia preta
em Guarapari. foto do site;fomatur.com.br

Gosto muito de Guarapari no estado do Espírito Santo, as areias monazíticas,com virtudes alegadamente terapêuticas em tratamento de doenças como artrite e reumatismo, a calma e a tranqüilidade desta cidade, somada ao povo hospitaleiro educado e alegre, fazem deste balneário capixaba um lugar muito agradável para quem quer recarregar as baterias de um corpo físico cansado e estressado pela labuta diária.

Sempre que vou a Guarapari, faço questão de conversar com quem trabalha e vive neste lugar. Como capixaba de Vila Velha que há 32 anos escolheu viver em uma cidade cercada por rios e florestas, respirando ar puro em Manaus/Amazonas, de vez em quando, vou ao encontro do mar, seguindo o mesmo roteiro dos rios amazônicos que deságuam no mar e, vou ao encontro do mar em Guarapari no Espirito Santo.

Na última vez que tive a oportunidade de voltar as minhas origens, foi em outubro de 2010, onde tive a oportunidade não apenas de curtir as praias, mais conversar com os meus conterrâneos sobre a cidade.

Fiz questão de andar a pé, passando várias vezes pela ponte que liga o Centro de Guarapari ao Bairro Muquiçaba, onde podemos contemplar as garças pescando com seus bicos os peixes.
No dia da eleição do segundo turno para presidente do Brasil, fui justificar a ausência do meu domicilio eleitoral, na igreja Nossa Senhora da Conceição e, conversando com moradores de Guarapari, fiquei impressionado com a consciência ecológica de um pescador, que me disse estar preocupado com a grande quantidade de lixo que havia sido jogado no canal de guarapari, no lugar onde morava e, que ele havia limpado o local sozinho, e que mesmo tendo solicitado providências, ninguém se interessou pelo assunto.

Ao contrario do que a classe política pensa, o debate ambiental terá que ser incluído na pauta de discussões de projetos e plataformas de governos. A poluição atmosférica está causando grandes maléficos para a saúde gerada como consequências de projetos mal elaborados que sempre visavam só o lucro, sem a preocupação com o meio ambiente, mais ao que parece a população já se deu conta disso e movimentos populares organizados estão forçando um debate ambiental e a inclusão deste tema nas propostas de governos, dos pretensos candidatos a prefeitos dos municípios brasileiros.

HISTÓRIA DA CIDADE

A história conta que um missionário de Tenerife, a maior das Ilhas Canárias, província da Espanha, de nobres famílias da Península, Llarena, Loyola, Núñes e Anchieta e ainda soldado do grande santo Inácio de Loyola, arribou a estas terras brasileiras a 13 de julho de 1.553. Era o Apóstolo José de Anchieta. Depois de haver evangelizado em outros cantos deste País, veio para a Capitania do Espírito Santo ao lugar chamado Reritiba, hoje Anchieta (Padre Antônio Núñes).

No ano de 1.585, o Padre José de Anchieta fundou no alto da colina, uma capela que servia para residência dos padres em missão e catequese dos índios.A capela era dedicada a Sant'Ana ou Santa Maria.

Depois desta última redução, o Padre José de Anchieta deixou de ser Provincial e Diretor e, extenuado, recolheu-se a Reritiba, aonde veio a falecer a 09 de junho de 1.597.

Em 1.677, o donatário da capitania, Francisco Gil de Araújo, manda edificar na aldeia de Guaraparim uma igreja dedicada a Nossa Senhora da Conceição, por ser a padroeira da aldeia (hoje a ruína da igreja é patrimônio histórico).

Em primeiro de janeiro de 1.679, o Donatário Francisco Gil de Araújo eleva a Aldeia de Guaraparim à categoria de "Vila" e sua instalação sai em primeiro de março daquele ano.

A comarca de Guarapari foi criada pela Lei Provincial de 1.835, compreendendo a mesma o Rio Itapemirim, Beneventes e Guarapary.

Em 24 de dezembro de 1.878 Guarapari passou de vila a município, mas durante alguns anos ainda pertenceu à cidade de Anchieta.

O serviço telegráfico foi inaugurado em 1.888.

A Lei Estadual de 19 de setembro de 1.891, sancionada pelo Juiz de Direito e Presidente da Província, Coronel Manoel da Silva Mafra, deu a Guarapari foros de cidade.

Finalmente, em 29 de fevereiro de 1948, Guarapari teve sua Câmara instaurada.

A lei nº 779, de dezembro de 1.953, fixa em três os distritos que compõe o município: GUARAPARI-SEDE, TODOS OS SANTOS, RIO CALÇADO

O crescimento de Guarapari, no decorrer de sua história, foi realmente muito lento. Na década de 30 as casas não passavam de 250 unidades e, somente na década de 40 é que foi registrada a construção da primeira casa de veraneio. Até 1.952 Guarapari era lugar de difícil acesso, pois a travessia do canal ainda era feita através de balsa. Naquele ano foi construída a primeira ponte de madeira ligando o município aos acessos já disponíveis. Mas foi na década de 60 que Guarapari apareceu para o mundo turisticamente. Divulgada para os quatro cantos do mundo pelo Dr. Silva Mello, a cidade das areias monazíticas medicinais passou a ser referência mundial para o turismo saúde. Daí o título de 'Cidade Saúde'.

Origem do nome

Foi em 1.569, quando o Padre José de Anchieta percorria as terras do Espírito Santo como visitador dos jesuítas, encarregado de estabelecer novas aldeias para catequese dos índios Goitacazes, Purus Tupiniquins e Aimorés, sendo uma delas a de GUARAPARI, que determinou o nascer desta povoação. Mas só em 1.585, portando 16 anos depois, é que o Padre José de Anchieta fundou a quarta e última aldeia em terras espírito-santenses, que recebeu os seguintes nomes: ALDEIA DO RIO VERDE OU DE SANTA MARIA DE GUARAPARIM, VILA DOS JESUÍTAS, GUARAPARIM, GUARAPARI.

Guarapari - Vocábulo de origem indígena, derivado de:

Guará - Garça ave (ibis rubra - nasce branca, torna-se cinza, volta embranquecer, e por fim, a sua coloração é vermelho-carmesim).

Pari ou Parim - Pesqueiro, lugar cercado para apanhar peixe, curral.

Obs.: Para Saint Hilaire, em 1818 e Dameon, em 1879, Pári significava 'laço' ou 'armadilha'. Para o Padre Jacomé Monteiro, em 1610 dizia que Parim significa 'manca'. Fonte; http://www.feriasbr.com.br/viagem/ferias/cidade/guarapari-ES/3141/index.html

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É publicitário, ex-assessor do Gabinete do Governador do Estado do Amazonas, foi Diretor do Jornal "O Solimões" e escritor, autor do livro "O Brasil em Preto e Branco", o qual faz parte do acervo bibliográfico do "The LibraryOf Congress Office" - A Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos. Escreve desde 1983 para vários jornais. Email para para contato: isaiasribeirojs@bol.com.br

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